Nome: Telma Litwinczik (ela é descendente de Polonês , tá?)
Data de nascimento: 24/09/1980 (28 anos)
Entrevistada por BBZR ( bucho , bola , Zooi e Ray ) Rubinho Barri... ops, professora Telma pensou por uns 25 minutos e começou a falar.A extrema paciência dos entrevistadores foi fundamental para o bom decorrer da entrevista.
Questionada sobre sua vida pessoal e sobre a sua história no Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião ( há fatos que , para preservação do entrevistado, foram ocultos) Telma Litwinczik (dois minutos foram gastos para escrever esse nome) deu as seguintes respostas...
Sobre sua vida pessoal.
BBZ: Como você se descreveria?
Telma: Aaaahhhhhh sou pessoa muito quieta, devia ser mais aberta; moro sozinha; sou eclética; gosto de artes e dou preferência para a cultura nacional, portuguesa e black music.
BBZ: O que você gosta de fazer?
Telma: Gosto de caminhar no parque, de fazer trilha, e ADORO ir a show de graça.
BBZ: E o que não gosta de fazer?
Telma: De chamar atenção de aluno.
BBZ: 2009 está sendo um ano importante paravocê?
Telma: Sim, esse está sendo um ano muito importante, fiz greve pela primeira vez.
BBz: Qual foi o curso que você fez?
Telma: Fiz antropologia na UNB
Sobre sua história no Centrão.
BBZ: Em que ano você veio para o centrão?
Telma: Vim para o centrão em 2005
BBZ: Como você veio parar no centrão?
Telma: Uma colega me disse que em São Sebastião haviam escolas com bons diretores, que era bom de trabalhar.
BBZ: Qual foi o acontecimento mais marcante que você presenciou aqui na escola?
Telma: Em 2007 o professor Rodrigo, que hoje é um produtor cultiral na cidade, promoveu um grande evento na escola sobre a consciência negra, foi muito bacana. E o que marcou também foi que tive colegas professores muito bons.
BBZ: Você já pensou em ir embora do centrão ? Qual o motivo?
Telma: Sim. Antes é porque eu trabalhava a noite e havia pouca integração do corpo docente, e para chegar em casa era muito ruim, mas agora eu estou bem , compre um carro hehe(risadas), porém, ainda penso em sair da escola para tentar outro concurso, não quero mais ser professora, porque eu não me sinto satisfeita aqui, trabalhar com os adolescentes é um pouco difícil e devido a carga de trabalho eu sempre tenho que levar trabalho para casa, eu não gosto disso.
BBZ: Quais foram seus piores e os melhores alunos?
Telma: Ah, não me lembro muito bem , e nem quero muito fazer acepção de pessoas mas...
Renata - 3º ano - 2008 (melhor)
Eduardo - 1º ano - 2008 (pior)
BBZ: Como foi seu 1º dia no centrão e sua 1ª impressão?
Telma: Foi tranquilo. Eu assisti as aulas da professora que eu ia substituir, ela me explicou tudo e foi bem atenciosa.A 1ª impressão é dar aula era uma coisa muito séria e exigia muita responsabilidade, que era bem desafiador , e ainda é.
BBZ: Você já se desentendeu com algum professor?
Telma: Sempre há discussões. Mas já houve uma briga com o Alcir no conselho de classe em 2008.Ele é um peão, se alterou com o outra professora, daí nós discutimos e ele acabou descontando em mim e não quis me pedir desculpas.
BBZ: Já houve romance com alguem?
Telma: Não
BBZ: Você acha que já fez alguma diferença na vida de algum aluno?
Telma: Sim, haviam alguns alunos que sempre sofriam disciminação(gays, negros e portadores de necessidades especiais), eu os ajudava dando apoio moral , etc.Acho que os ajudei.
BBZ: O que o centrão é para você?
Telma: Meu ganha-pão. Meu laboratório de experiências.E essas foram as respostas de telma. Esperamos que tenha sido, ao menos, um pouco esclarecedor. Obrigado
Data de nascimento: 24/09/1980 (28 anos)
Estado civil: Solteira
Naturalidade: BrasíliaEntrevistada por BBZR ( bucho , bola , Zooi e Ray ) Rubinho Barri... ops, professora Telma pensou por uns 25 minutos e começou a falar.A extrema paciência dos entrevistadores foi fundamental para o bom decorrer da entrevista.
Questionada sobre sua vida pessoal e sobre a sua história no Centro de Ensino Médio 01 de São Sebastião ( há fatos que , para preservação do entrevistado, foram ocultos) Telma Litwinczik (dois minutos foram gastos para escrever esse nome) deu as seguintes respostas...
Sobre sua vida pessoal.
BBZ: Como você se descreveria?
Telma: Aaaahhhhhh sou pessoa muito quieta, devia ser mais aberta; moro sozinha; sou eclética; gosto de artes e dou preferência para a cultura nacional, portuguesa e black music.
BBZ: O que você gosta de fazer?
Telma: Gosto de caminhar no parque, de fazer trilha, e ADORO ir a show de graça.
BBZ: E o que não gosta de fazer?
Telma: De chamar atenção de aluno.
BBZ: 2009 está sendo um ano importante paravocê?
Telma: Sim, esse está sendo um ano muito importante, fiz greve pela primeira vez.
BBz: Qual foi o curso que você fez?
Telma: Fiz antropologia na UNB
Sobre sua história no Centrão.
BBZ: Em que ano você veio para o centrão?
Telma: Vim para o centrão em 2005
BBZ: Como você veio parar no centrão?
Telma: Uma colega me disse que em São Sebastião haviam escolas com bons diretores, que era bom de trabalhar.
BBZ: Qual foi o acontecimento mais marcante que você presenciou aqui na escola?
Telma: Em 2007 o professor Rodrigo, que hoje é um produtor cultiral na cidade, promoveu um grande evento na escola sobre a consciência negra, foi muito bacana. E o que marcou também foi que tive colegas professores muito bons.
BBZ: Você já pensou em ir embora do centrão ? Qual o motivo?
Telma: Sim. Antes é porque eu trabalhava a noite e havia pouca integração do corpo docente, e para chegar em casa era muito ruim, mas agora eu estou bem , compre um carro hehe(risadas), porém, ainda penso em sair da escola para tentar outro concurso, não quero mais ser professora, porque eu não me sinto satisfeita aqui, trabalhar com os adolescentes é um pouco difícil e devido a carga de trabalho eu sempre tenho que levar trabalho para casa, eu não gosto disso.
BBZ: Quais foram seus piores e os melhores alunos?
Telma: Ah, não me lembro muito bem , e nem quero muito fazer acepção de pessoas mas...
Renata - 3º ano - 2008 (melhor)
Eduardo - 1º ano - 2008 (pior)
BBZ: Como foi seu 1º dia no centrão e sua 1ª impressão?
Telma: Foi tranquilo. Eu assisti as aulas da professora que eu ia substituir, ela me explicou tudo e foi bem atenciosa.A 1ª impressão é dar aula era uma coisa muito séria e exigia muita responsabilidade, que era bem desafiador , e ainda é.
BBZ: Você já se desentendeu com algum professor?
Telma: Sempre há discussões. Mas já houve uma briga com o Alcir no conselho de classe em 2008.Ele é um peão, se alterou com o outra professora, daí nós discutimos e ele acabou descontando em mim e não quis me pedir desculpas.
BBZ: Já houve romance com alguem?
Telma: Não
BBZ: Você acha que já fez alguma diferença na vida de algum aluno?
Telma: Sim, haviam alguns alunos que sempre sofriam disciminação(gays, negros e portadores de necessidades especiais), eu os ajudava dando apoio moral , etc.Acho que os ajudei.
BBZ: O que o centrão é para você?
Telma: Meu ganha-pão. Meu laboratório de experiências.E essas foram as respostas de telma. Esperamos que tenha sido, ao menos, um pouco esclarecedor. Obrigado
Entrevista com o ex-aluno.
Nome: Dayanne de Oliveira Porto
Idade: 19 anos
BBZR: Em que período você estudou no centrão?
Dayanne: De 2006 à 2008
BBZR: Quando você chegou no centrão. O que achou?
Dayanne: Que seria difícil passar de ano.
BBZR: O dia mais surpreedente e marcante pra você, qual foi?
Dayanne: Quando meu namorado do Rio de Janeiro que eu só conhecia por internet veio me buscar na escola.
BBZR: Você já contribuiu com alguma coisa para a escola? O quê?
Dayanne: Sim. Uma vez arrecadei grana para ajudar na festa junina da escola.
BBZR: O que pensou quando terminou o ensino médio?
Dayanne: Que eu tinha que arrumar um emprego, crescer, e que iria sentir falta dos amigos.
BBZR: Qual foi o professor que você mais gostou?
Dayanne: Rosinaldo.
BBZR: Já brigou na escola?
Dayanne: Não
BBZR: O que você fez quando saiu da escola?
Dayanne: Procurei emprego.
BBZR: Você se arrepende de alguma que tenha feito?
Dayanne: Sim. De ter matado aulas no banheiro.
E esse foi o depoimente de duas pessoas que tiveram suas vidas marcadas de alguma forma por essa escola. Dois sobreviventes do CENTRÃO. Obrigado.
